Como funciona uma estação de tratamento de efluentes para indústrias?

Você já ouviu falar em uma estação de tratamento de efluentes (também chamada de ETE) para indústrias?

Essa solução auxilia na remoção de resíduos poluentes, estabilizando e purificando efluentes industriais de forma eficiente.

Leia o texto a seguir e conheça mais sobre a ETE industrial.

Funcionamento de uma Estação de Tratamento de Efluentes

O processo de tratamento de efluentes é uma etapa fundamental para grande parte das indústrias, pois ele faz com que o abastecimento do processo industrial seja constante.

Além disso, o procedimento é importante pois reduz as perdas na produção, geralmente causadas pelos poluentes e pelo consumo de água.

Nas estações de tratamento de efluentes, é formada a biomassa com grande atividade microbiológica, responsável pelo alto rendimento nos processos de estabilização envolvendo as reações químicas na indústria.

Usualmente, as ETEs funcionam por etapas, sendo as principais delas o tratamento primário, secundário e terciário.

Tratamento primário

Essa etapa consiste na remoção de sólidos e sedimentos através de processos físicos e químicos. Para isso, é realizado o peneiramento, a equalização/homogeneização, a floculação mecânica ou hidráulica e a flotação por ar dissolvido.

Peneiramento Nessa parte do processo o efluente passa por uma peneira, onde as partículas maiores são retidas. Os sólidos partem para o centro de processamento de lodo e o líquido para a próxima etapa.

Equalização/Homogeneização O efluente é depositado em um tanque, sendo constantemente homogeneizado por um misturador hiperbólico. Dessa forma, os sólidos são suspensos.

Floculação Mecânica ou Hidráulica O efluente passa por tratamentos químicos que auxiliam na neutralização, coagulação e floculação dos resíduos.

Flotação por ar dissolvido – Realiza a remoção de resíduos do efluente através de microbolhas de ar, diminuindo sua densidade.

Tratamento secundário

Nessa etapa, a matéria orgânica que não foi removida no tratamento primário é dissolvida através de processos bioquímicos aeróbios ou anaeróbios. Para isso, a efluente passa pela lagoa de aeração/reator e é realizada a decantação.

Lagoa de aeração/reator – A parte consiste na introdução artificial do oxigênio requerido pelos organismos decompositores, formando flocos biológicos que serão separados posteriormente.

Decantação – No processo da decantação, a massa biológica é separada do líquido, resultando em um efluente clarificado. Os sedimentos que ficam no fundo do decantador retornam como lodo em concentrações mais elevadas.

Tratamento terciário

Na terceira etapa do tratamento, ocorrem o polimento e o reuso.

Polimento – O efluente é conduzido para lagoas de estabilização, que removem cargas que ainda não haviam sido removidas nas etapas 1 e 2. Posteriormente ao polimento final, o efluente se encontra na qualidade requerida pelos padrões estabelecidos.

Reuso – Processos físicos e químicos são aplicados no efluente, removendo cargas e organismos patogênicos remanescentes. No final desta etapa, o efluente clarificado pode ser usado para regar jardins, lavagens de pisos e sanitários.

Além destas 3 etapas principais, há também o processamento de lodos, onde a umidade presente é removida por meio de força centrífuga e secagem através de trocas térmicas.

Esse processo reduz o volume do lodo e possibilita a sua utilização como fonte de energia ou composto orgânico.

Vantagens da Estação de Tratamento de Efluentes

Além de comporem um processo totalmente automatizado, as ETEs oferecem uma ótima relação de custo-benefício para indústrias de diversos segmentos.

Isso porque removem a maior parte das impurezas e poluentes gerados nos processos, fazendo com que a indústria economize e se utilize de boas práticas de desenvolvimento sustentável.

Outros benefícios são:

  • Menor custo de manutenção
  • Baixo consumo de energia
  • Menos odores

Quer entender mais sobre as estações de tratamento de efluentes? Acesse o nosso site e confira!

 

Voltar